Luiggi Masello - Senior Partner, Custom AMS & Data Managed Services Global Leaders - IBM
Quer os impactos do COVID-19 diminuam a partir daqui ou persistam, 2020 serviu como um ponto de inflexão dramático. Nunca antes o planeta inteiro reconfigurou seu comportamento simultaneamente, participando de bloqueios, quarentenas e distanciamento social forçado. Para empresas e governos, as implicações foram extremas, com premissas e planos radicalmente alterados.
Da Ásia às Américas, o status quo evaporou tanto dentro como entre os setores. O futuro está mais sombrio do que nunca - mas apresenta novas oportunidades e novos riscos. Neste contexto de oportunidades surgem os CEOs Outperformers Os Outperformers entraram em 2020 com um crescimento de receita maior do que seus concorrentes e, desde então, ampliaram sua vantagem - de 5% a 7% de diferença de pontos na taxa anual de crescimento.
Para organizações com US$ 10 bilhões em receita anual, essa diferença no crescimento da receita é equivalente a US$ 700 milhões adicionais anualmente. Quais vantagens os diferencia dos demais?
1 - Liderança em primeiro lugar (Outperformers vêem o propósito e a missão como um envolvimento essencial do funcionário).
2 - Use a tecnologia como diferencial (Mais de duas vezes mais Outperfomers esperam resultados de IA do que Underperformers).
3 - Engaje funcionários de qualquer lugar (Outperformers apoiam o bem-estar do funcionário, mesmo que prejudique a lucratividade).
4 - Faça parcerias para vencer com inovação aberta (Outperformers priorizam a parceria para os recursos necessários).
5 - Segurança cibernética como base (Outperformers vêem a tecnologia como uma ferramenta potente para aumentar a segurança).
Ficar parado nunca foi uma opção para os executivos, e os acontecimentos do ano passado amplificaram essa verdade. CEOs de todos os matizes reconhecem essa realidade, seja por escolha ou por pressão. A pandemia gerou urgência, mas quais organizações persistirão em operar nessa velocidade?
“O grande desafio”, diz Franz Reiner da Daimler Mobility, “será levar esse impulso adiante. Continuar com um foco claro em menos projetos, com uma mentalidade clara para implementá-los mais rapidamente. Temos que ter cuidado para não cair nos velhos hábitos.
Quando se trata de uma crise, a palavra “sobrevivência” é limitante. As organizações não podem simplesmente permanecer as mesmas e resistir; eles precisam se remodelar para o futuro. Mesmo a tão citada palavra “resiliência” poderia descrever como se dobrar ao vento - e então simplesmente voltar ao status quo, sem ganho de terreno. Esse pode ser o caminho mais seguro, mas não é o mais avançado. E pode não ser suficiente para navegar por interrupções futuras.
“Tire as distrações e, em seguida, invista toda a sua energia e recursos apenas nas coisas que o tornarão mais bem-sucedido.”
Jeff McElfresh, CEO, AT&T Communications
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